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Nasce bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral nos EUA

A jovem teve coágulos sanguíneos no cérebro. Caso gerou indignação no país

17 jun 2025 - 19h13
(atualizado às 19h20)
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Resumo
Nasceu o bebê de Adriana Smith, mulher com morte cerebral mantida viva por aparelhos nos EUA; o caso gerou polêmica devido à lei local que restringe abortos e prioriza os direitos do feto.
Nasce bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral nos EUA
Nasce bebê de grávida mantida viva por aparelhos após morte cerebral nos EUA
Foto: Reprodução/11Alive

Nasceu o bebê de Adriana Smith, uma mulher com morte cerebral que foi mantida viva por aparelhos para continuar a gravidez, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela mãe da vítima, April Newkirk, à uma emissora de notícias local. 

A criança nasceu prematuramente por meio de uma cesariana de emergência na última sexta-feira, 13, na Geórgia. Batizado de Chance (Chance, em inglês), o menino está internado na unidade de terapia intensiva neonatal, segundo a emissora de TV 11Alive. 

“Esperamos que ele fique bem. Ele está apenas lutando [pela vida]. Só queremos orações por ele. Continuem orando por ele. Ele está aqui agora”, disse Newkirk.

A previsão é que os aparelhos que mantinham Adriana viva há quatro meses sejam desligados nesta terça-feira, 17. “É difícil processar. Eu sou a mãe dela. Eu não deveria estar enterrando a minha filha. Minha filha que deveria estar me enterrando”. 

Entenda o caso

Adriana foi inicialmente hospitalizada em fevereiro deste ano com dores de cabeça intensas. Os médicos a ministraram alguns medicamentos e a liberaram, no entanto, no dia seguinte, ela retornou alegando estar com falta de ar. Ela foi diagnosticada com coágulos sanguíneos no cérebro e teve a morte cerebral declarada poucas horas depois. 

A gravidez, que já tinha oito semanas, foi continuada devido as condições da lei do aborto no estado da Geórgia, também conhecida como “lei LIFE”. De acordo com a lei, a maioria dos abortos após a detecção de atividade cardíaca, cerca de seis semanas após o início da gravidez são proibidas. O caso gerou revolta, pois, segundo os defensores, a lei prioriza os direitos do feto aos da pessoa que o carrega. 

“Não tivemos escolha nem direito de decidir sobre isso. Queremos o bebê. Ele faz parte da minha filha, mas a decisão deveria ter sido nossa, não do estado”, disse a mãe de Adriana. 

Para manter a gestação, Adriana foi mantida em suporte de vida. Além do bebê, ela também era mãe de um menino de 7 anos. 

Fonte: Redação Terra
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