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Trump afirma que sabia dos planos de Israel para atacar o Irã em entrevista à Fox News

Presidente americano disse ter sido informado dos planos de ataque, e defendeu retorno às negociações com o regime iraniano

13 jun 2025 - 07h19
(atualizado às 07h46)
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Resumo
Trump afirmou em entrevista à Fox News que sabia dos planos de ataque de Israel ao Irã, defendeu negociações com Teerã e ressaltou que os EUA não participaram das ações militares israelenses.
O presidente dos EUA, Donald Trump, responde a perguntas de repórteres após assinar decretos executivos no Salão Leste da Casa Branca na quinta-feira, 12 de junho de 2025. Os decretos executivos bloqueiam a regra da Califórnia que proíbe a venda de carros novos movidos a gasolina até 2035.
O presidente dos EUA, Donald Trump, responde a perguntas de repórteres após assinar decretos executivos no Salão Leste da Casa Branca na quinta-feira, 12 de junho de 2025. Os decretos executivos bloqueiam a regra da Califórnia que proíbe a venda de carros novos movidos a gasolina até 2035.
Foto: Demetrius Freeman/The Washington Post via Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à emissora Fox News que estava a par de que Israel lançaria ataques contra o Irã antes que eles acontecessem, e ressaltou que o país islâmico "não pode ter uma bomba nuclear".

"O Irã não pode ter uma bomba nuclear e esperamos voltar à mesa de negociação. Veremos", disse o republicano, segundo a Fox News.

Os comentários ao canal Fox News foram feitos depois que Israel atacou o Irã com uma série de incursões aéreas nesta sexta-feira, 13, atingindo quase 100 alvos, incluindo áreas nucleares e militares.

A imprensa estatal iraniana informou que o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o comandante do Estado-Maior, Mohamad Bagheri, morreram nos ataques.

Trump disse ao canal Fox News que foi informado sobre a operação de Israel antes de seu lançamento.

A Fox News também informou que "Trump destacou que os Estados Unidos estão prontos para se defender e defender Israel se o Irã adotar represálias".

A emissora acrescentou que o governo Trump entrou em contato com pelo menos um aliado-chave no Oriente Médio para confirmar que o ataque aconteceria, mas reiterou que os Estados Unidos não estavam envolvidos.

O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que os Estados Unidos não estão envolvidos nos ataques de Israel ao Irã. "Esta noite, Israel tomou uma ação unilateral contra o Irã. Não estamos envolvidos nos ataques contra o Irã e nossa prioridade máxima é proteger as forças americanas na região", disse Rubio em um comunicado.

Rubio disse que Israel havia "nos informado que acredita que esta ação era necessária para sua auto-defesa. O Presidente Trump e o governo tomaram todas as medidas necessárias para proteger nossas forças e permanecem em contato próximo com nossos parceiros regionais. Sejamos claros: o Irã não deve visar interesses ou pessoal dos EUA."

Mídias iranianas reportaram ataques em várias cidades, incluindo Teerã. Diversos prédios residenciais na capital foram atingidos, incluindo em um bairro onde vivem vários oficiais militares de alta patente. Vídeos postados em sites de mídia mostravam vários prédios destruídos ou em chamas.

A televisão estatal reportou que a defesa aérea iraniana estava em "capacidade operacional de 100%", mas disse que as razões por trás das explosões eram desconhecidas.

Não estava imediatamente claro se os Estados Unidos ajudariam Israel na defesa, incluindo abater drones e mísseis iranianos como fez no ano passado, caso o Irã decida retaliar. "Isso cabe ao presidente," disse um oficial, que falou sob condição de anonimato para discutir a operação em andamento.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã disse, em comunicado, que o ataque ao país não teria ocorrido sem a "coordenação e autorização" do governo dos Estados Unidos. A nota do Ministério das Relações Exteriores iraniano afirma também que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve responder à "flagrante agressão" de Israel e à "violação da paz e segurança internacionais".

O ataque veio horas depois de Trump reconhecer que um ataque israelense poderia acontecer, mas sugeriu que não era iminente. O presidente dos EUA ainda tinha esperanças na quinta-feira à tarde de que as conversas de Washington com Teerã, embora em um impasse, pudessem ter oferecido uma saída pacífica da crise. Esperava-se que diplomatas dos EUA e do Irã se encontrassem em Omã no domingo.

Estadão
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