A resposta de Lula sobre Fernando Haddad se candidatar em 2026
Durante compromisso oficial em Paris no sábado (07 de junho), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado por jornalistas a respeito do futuro político do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O petista, no entanto, evitou cravar qualquer definição para 2026 e minimizou a antecipação do debate sobre candidaturas. "Você acha que eu seria […]
Durante compromisso oficial em Paris no sábado (07 de junho), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi questionado por jornalistas a respeito do futuro político do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O petista, no entanto, evitou cravar qualquer definição para 2026 e minimizou a antecipação do debate sobre candidaturas.
"Você acha que eu seria louco de responder a isso agora?", reagiu Lula. "Quando chegar o ano que vem, vou começar a discutir candidaturas. Eu não sei quem é melhor em que lugar. Nós temos que fazer o mapeamento do Brasil, ver a realidade".
Na mesma ocasião, Lula destacou que a formação de chapas e alianças ainda está distante. "A construção de candidaturas está muito cedo, pelo menos para o lado do governo", disse. Em seguida, enfatizou que sua prioridade no momento é a gestão: "Eu tenho compromisso com o povo brasileiro".
Ainda assim, o presidente deixou claro que seu grupo político pretende disputar com força as eleições de 2026, em especial no Senado. "Eles querem eleger senadores, governadores, deputados federais, eu também quero. É um direito que todos queiram eleger. Quando chegar o momento exato, a gente vai escolher as opções".
Lula também criticou de forma indireta o discurso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que na véspera havia sinalizado que a extrema-direita poderia "mandar mais que o presidente da República" ao conquistar maioria na Casa Alta. "O que eu quero dizer é: a extrema-direita não vai ganhar eleição. Não vai ser inteligência artificial e nem as fake news que vão fazer eles ganharem", afirmou o presidente, reforçando sua confiança em uma disputa democrática limpa.
Apesar de Haddad ser apontado como possível candidato ao governo paulista ou ao Senado, Lula demonstrou que essa definição ainda depende de análises e articulações políticas futuras. "A oposição está no direito dela de fazer campanha. Eu também já perdi eleição, viajei o Brasil inteiro. Agora, quando chegar o ano que vem, vou começar a discutir candidatura. Eles querem eleger senador, eu também quero. Governador? Também quero", concluiu.