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Mulher dá à luz sem saber que estava grávida em UPA em Salvador (BA)

Caso é o terceiro do tipo registrado na mesma unidade

10 jun 2025 - 15h47
(atualizado às 17h03)
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Resumo
Uma jovem de 28 anos deu à luz sem saber que estava grávida na UPA de Brotas, Salvador; mãe e filha passam bem e o caso é o terceiro do tipo na unidade.
Iria Nilza deu à luz uma menina sem saber que estava grávida
Iria Nilza deu à luz uma menina sem saber que estava grávida
Foto: Divulgaçã/INTS

Uma jovem de 28 anos deu à luz na madrugada desta segunda-feira, 9, mas sem saber que estava grávida. O caso aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brotas, em Salvador, na Bahia, e é o terceiro do tipo. 

Iria Nilza Soares Nascimento trouxe à vida uma menina, que recebeu o nome de Vitória

Segundo o Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), que administra a UPA, Iria deu entrada na unidade por volta das 4h com fortes dores abdominais. De início, ela foi classificada como caso amarelo, de média prioridade. 

A médica Lise Oliveira, porém, logo notou que os sintomas não correspondiam a uma dor abdominal comum. “Ela gritava de dor e apresentava um padrão incompatível com cólicas habituais. Em poucos minutos, identifiquei sinais de trabalho de parto já avançado”, disse a médica.

Diante da urgência, a médica conduziu o parto com o apoio da equipe da UPA. Às 5h03, a pequena Vitória nasceu corada, chorosa e com ótima vitalidade.

A assistência neonatal foi realizada pelos médicos pediatras Luana Mascarenhas Couto e João Henrique Fonseca do Nascimento, que prestaram os primeiros cuidados com excelência.

A equipe médica que atendeu a jovem Iria Nilza
A equipe médica que atendeu a jovem Iria Nilza
Foto: Divulgação/INTS

“Esse foi o meu terceiro parto na UPA de Brotas e todos tiveram desfechos positivos. Histórias como essa só são possíveis graças ao trabalho em equipe — médicos da pediatria e clínica médica, enfermeiras, técnicas de enfermagem, equipe de laboratório e todos os colaboradores da unidade”, disse a médica Luana Mascarenhas.

Lise Oliveira ressaltou a complexidade do caso e a importância da escuta clínica e do cuidado humanizado.

“Mesmo com recursos limitados, conseguimos agir com agilidade e sensibilidade. Cada minuto fez diferença. Foi um trabalho de conexão com a paciente e com toda a equipe. Vitória chegou em meio ao caos, mas nasceu em paz. Isso não tem preço”, disse.

Após o nascimento, mãe e filha foram encaminhadas com segurança pelo Samu ao Instituto de Perinatologia da Bahia (IPERBA), onde permanecem sob cuidados médicos e passam bem.

Fonte: Redação Terra
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